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O QUE PENSA MARCOS LISBOA I: TRAJETÓRIA

Atualizado: 8 de mar.



Marcos Lisboa é um economista brasileiro com uma trajetória acadêmica e profissional destacada. Possui doutorado em Economia pela University of Pennsylvania (1992-1996), além de mestrado e graduação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), concluídos entre 1989-1991 e 1985-1988, respectivamente.


No setor público, Lisboa ocupou o cargo de secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda entre 2003 e 2005. No setor privado, foi presidente do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) de 2005 a 2006 e atuou como diretor-executivo do Itaú Unibanco de 2006 a 2010, assumindo posteriormente a vice-presidência da instituição até 2013.


Na área acadêmica, ele foi professor assistente na Universidade Federal Fluminense (UFF) de 1989 a 1992, na Stanford University de 1996 a 1998 e na Escola Brasileira de Economia e Finanças da Fundação Getúlio Vargas (EPGE/FGV) de 1998 a 2002. Além disso, ocupou os cargos de vice-presidente e presidente do Insper, instituição na qual atuou por aproximadamente 10 anos.


Frequentemente convidado pela mídia para analisar a economia brasileira, Lisboa aborda temas como gestão de políticas públicas, macroeconomia de longo prazo e a necessidade de reformas estruturais para reverter o declínio da produtividade e o atraso econômico do país.


O que diferencia Lisboa de outros economistas, mesmo aqueles de sua mesma matriz ideológica, é sua abordagem pragmática. Ele defende uma visão cautelosa sobre privatizações e transições estruturais, rejeitando a ideia simplista de que o setor privado é a solução para todos os problemas. Além disso, ele enfatiza a importância de aprender com experiências bem-sucedidas, tanto em países desenvolvidos quanto no próprio Brasil, alertando que a manutenção de estratégias ultrapassadas é um dos principais obstáculos ao progresso nacional.


Lisboa critica a tendência brasileira de evitar o enfrentamento de problemas, o que, segundo ele, tem custado caro ao país, resultando em oportunidades perdidas para reverter cenários críticos. Ele destaca que, quando os problemas (muitos deles antigos) atingem proporções alarmantes, a responsabilidade é frequentemente negada, exemplificando com a frase que ele costuma citar: “o fracasso é órfão” (geralmente atribuída a John Kennedy). Essa postura crítica e propositiva tem consolidado sua reputação como um dos economistas mais influentes da atualidade.



Os links indicados foram acessados ​​em 07 de março de 2025.


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